quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

A escolha dos nomes delas

Por vezes esqueço-me que o que posso achar desinteressante para vocês, de facto não é. Muitas vezes me perguntam aqui diretamente no blog coisas mais pessoais e eu acabo por ver e não responder (desculpem mas não é, mesmo, por mal!). 

Outro dia perguntavam-me como é que tínhamos chegado ao nome que escolhemos para as nossas filhas. Pois bem, não fiquem com grandes expectativas pois não há nenhuma história curiosa nem nenhuma tradição por trás da escolha! 

Quando fiquei grávida da Carminho, ficámos a saber na primeira ecografia que havia cerca de 80% de certezas que fosse uma menina. Na verdade não precisava de uma confirmação pois sentia que seria uma menina, não me perguntem como mas tinha a certeza que ia ter uma menina. Quando contei à minha família, poucos acreditaram que fosse mesmo uma menina, pois os filhos dos meus primos direitos eram TODOS rapazes (8!). Já todos tinham tentado ter uma menina e ninguém tinha conseguido, até que ouvimos "se vocês tiverem uma menina, nós voltamos a tentar!" =). 

O André não quis falar muito no assunto da escolha do nome até à segunda ecografia mas, nessa altura, já tínhamos dois nomes falados: Benedita e Carminho. O André queria que se chamasse Benedita, eu queria que fosse Carminho. Passámos dias a pensar no assunto, sendo que TODA a gente, fazia questão de dizer o que preferia (mesmo que não perguntemos, todos dão a sua opinião, não é verdade)? Um dia cheguei a casa e o André diz-me: para mim está fechado. Vai ser Carminho! Não é Carmo, nem Maria do Carmo, é mesmo Carminho! Vimos expressões de surpresa, franzir de sobrolhos, comentários do tipo "não façam isso! Quando for velhota vai ser a avó Carminho!Onde é que isso já se viu?" ou até "mesmo Carminho? Mas isso é diminutivo!" mas não quisemos saber. Registámo-la com esse nome e cada vez gostamos mais da nossa escolha....ao ponto de termos tido imensas dificuldades em escolher o nome na segunda gravidez! 

Mudámos de ecografista agora na segunda gravidez e esta médica não quis avançar o sexo sem ter a certeza. Até lá fomos sempre pensando em nomes mas eu nunca gostava das sugestões do André e ele nunca gostava das minhas (típico!). Também não queríamos que o nome começasse com "C" como o da Carminho, por isso excluímos logo alguns nomes. Eu queria muito Francisca ou Maria Francisca e ele dizia que não havia nenhum nome que gostasse verdadeiramente. Dizia ele que não tinha encontrado nenhum nome como Carminho, que lhe transmitisse os sentimentos que a sonoridade deste nome transmitia...O tempo continuva a passar e eu a ficar zangada porque estávamos a dois meses de ter a Frederica nos braços e nada de nome. Até que um dia eu digo: "que tal Francisca?" (depois de ter insistido MIL vezes) e ele diz: "Francisca não, Frederica". E pronto! Nome encontrado! =)

Confesso que ainda não me habituei à ideia de ter mais uma filha e que esta se chama Frederica (muitas vezes ainda penso que só sou Mãe da Carminho!) mas acho que isto é comum a muitas Mães, verdade? 
Por aí como é que foi a escolha dos nomes? Foi fácil chegar a um entendimento? 


Fofo e vestido Casinha do Botão 

Um beijinho, 

Mafalda



1 comentário:

  1. Mesmo sem filhos compreendo o drama do consenso da escolha de um nome... Por aqui já "tivemos" uma Maria e um Manel (sim mesmo Manel, não é Manuel) mas isto está a demorar tanto e que agora já temos uma Benedita e um Miguel... se isto ainda demorar mais provavelmente ainda o convenço que quero uma Benedita e um Tomás, sim porque ele não quer Tomás, Miguel foi o consenso que encontramos! Beijinhos

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