terça-feira, 30 de maio de 2017

O Pequeno Buda

A Carminho só irá para a escola em Setembro do próximo ano (2018) mas, sinceramente, já ando a pensar nalgumas questões, nomeadamente no pequeno-almoço. Por enquanto não nos preocupamos muito, pois bebe leite de manhã quando acorda e a meio da manhã come, geralmente, fruta. Ainda assim, penso que deverá começar a habituar-se a tomar um pequeno almoço mais rico, mais completo e que lhe dê mais energia. 

Há uns dias fui conhecer a proposta da Iswari para os mais pequenos e não podia ter vindo mais satisfeita. O Pequeno Buda é uma sugestão de pequeno-almoço isento de glúten, lactose, e livre de açucares refinados. Uma farinha de preparação rápida que poderá ser consumida sob a forma de papa ou batidos ou simplemente adicionada a iogurtes vegetais. Podem, também, criar receitas de bolos, panquecas,, bolachas, muffins...enfim, um sem número de gulodices saudáveis! A imginação não tem limite! 

Desenvolvido com o apoio e orientação de uma nutricionista, o Pequeno Buda lança-se através de três misturas que têm em comum o trigo sarraceno, a chufa, a lucuma, e sementes de linhaça moídas: 

- uma mistura de banana/maçã com bocadinhos de maça desidratada 

- uma mistura de mirtilo 

- uma mistura de alfarroba 

Escusado será dizer que, além de saborosos e muito nutritivos, estes pequenos-almoços regulam ainda a saúde intestinal e contribubem para o bom funcionamento do sistema imunitário. 

Já dei à Carminho e também nós já experimentámos! Estamos fãs! 


No evento da Iswari  pela lente do Pau Storch (finalmente!) 




A Irene da Joana Gama (amaeequesabe) a tentar convencer-me a abrir o Pequeno Buda para poder provar =)


Com a Claúdia do Sunny November e a Vera das Viagens dos Vs

(só pintando uma flor no braço consegui convencer a Carminho a desenhar um elefante no dela!) 


Super Pai A. +  MEGA fotos do Pau Storch 


Algumas sugestões preparadas pela Marta do blog Martilicious Food e que estavam "supimpas":  


Panquecas de banana e maçã


Trufas com açaí de morango 


Pudim de chia com frutos secos e bagas de goji 


Já me têm perguntado onde poderão comprar o Pequeno Buda, podem mandar vir através do próprio site da Iswari (aqui) ou através das lojas Celeiro. 

Um beijinho, 

Mafalda 



quarta-feira, 24 de maio de 2017

A eterna culpa

Hoje surgiu este tema enquanto almoçava com os meus colegas e lembrei-me que nunca tinha escrito sobre este assunto. 

Acho que, assim de repente, não me lembro de nenhuma mãe que não viva atormentada por este bicho estranho que é a culpa. Para quem ainda não é mãe, posso já adiantar: vão sentir sempre culpa. Umas mais, outras menos mas penso que todas sentem e percebem aquilo que digo. 

Começei a ser invadida por este sentimento logo na sala de partos, quando a minha obstetra me diz: "Já nasceu a sua princesa! Que bela menina! Nasceu com 2,815kg!" O meu coração congelou. Nem queria acreditar, os meus esforços na boa alimentação, repouso e equilíbrio de nada valeram para que nascesse com um peso acima dos 3kg. Passei 9 meses a pensar que ia ter uma bébé com um peso e um percentil normal e nasce abaixo do percentil. A culpa só pode ser minha, devo ter feito alguma de errado durante a gravidez! 

Depois, viemos para casa e começaram os problemas com a amamentação, Carminho a chorar de 2 em 2 horas, a adormecer na mama e a acordar cheia de cólicas. Chorava horas a fio. Não produzo bom leite. A culpa é minha. 

Depois, foi crescendo e as coisas acalmaram até que, perto de fazer um ano, teve 2 estomatites aftosas. Doeu, doeu muito ver um filho cheio de fome mas sem conseguir mastigar, com a boca toda em ferida. Doeu ver a prostração e corta o coração a qualquer mãe ter de dar água a um bébé através de uma pipeta, porque nem sequer consegue tocar com os lábios num copo. "De certeza que não lavei bem os biberons ou as chuchas, tenho de ter mais cuidado". Culpa

Agora que faz asneiras, por vezes zango-me com ela enquanto lhe explico o porquê de não poder fazer certas coisas e, depois, arrependo-me. "Se calhar fui muito dura, sou muito exigente." Culpa.

E assim levamos os dias. Se não comem bem, a culpa é nossa. Se não dormem bem, andamos a fazer qualquer coisa de errado. Se não têm modos, não os sabemos educar. Se ficam doentes é porque não os agasalhámos bem. Enfim....não há como fugir! A culpa anda sempre connosco! 

Hoje dizia-me uma colega que também sente culpa atualmente, mesmo com um filho na casa dos 20! "Ufa, pensei. Não sou só eu!"



Um beijinho, 

Mafalda  



    

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Uma festa infantil saudável

Confesso que, antes de ser mãe, não pensava muito nestas questões da alimentação infantil. Muitas vezes achava estranho que, alguns pais, pudessem oferecer uma sobremesa a um bébé ou acompanhar um prato de carne com batatas fritas de pacote mas nunca me pronunciei. Em questão de educação, cabe a cada Mãe/Pai educar os seus filhos como acha melhor, não é mesmo? 

O que sei é aquilo que não quero para os meus filhos, começando pela Carminho. Preocupa-me a quantidade de açucar e sal presente nos alimentos mas também não vivo obsecada com isso. Já há alguns meses que fizemos algumas mudanças e, por enquanto, estamos a adaptar-nos bem, inclusivamente eu e o A. Desde que engravidei da Carminho que não entra cá em casa outra batata que não a batata doce. Incluímos o arroz integral e a quinoa nas nossas refeições e, recentemente e por insistência da madrinha que leva um estilo de vida mais saudável, optámos por substituir a massa normal por massa integral. Esta foi a mudança mais difícil pois, nós os 3, adoramos massa! 

Acabaram-se as bolachas e os cereais com chocolate e só há tortilhas de milho, marinheiras sem sal e cereais puff - de trigo e arroz. Gelatinas com poucas calorias e iogurtes magros para toda a gente, até mesmo para a Carminho!   

Estamos contentes com estas escolhas e sentimo-nos bem melhor assim. A questão que agora se coloca é relativamente aos anos da Carminho. Tenho pensado muito nisto e estou prestes a abolir as guloseimas. Há quem possa torcer o nariz mas penso que, com o tempo, os paladares se vão educando e as mentalidades possam vir a mudar um bocadinho. Vai dar-nos mais trabalho pois teremos que fazer tudo mas será, com toda a certeza, uma festa mais saudável para todos! 

Estou a pensar substituir as sandes de pão normal por pão escuro, os folhados por fruta e espetadas de tomate com queijo. Espero incluir uns palitos de cenoura com quijo quark e uma mesa com iogurte e toppings saudáveis à escolha. Os sumos poderão ser naturais, limonada por exemplo! 

Estas são algumas ideias que seleccionei para a festa dos 2 anos da Carminho: 

    

O que acham das ideias? 

Um beijinho, 

Mafalda 

P.S - Para quem se preocupa com a alimentação infantil, pode ler o estudo mais recente sobre obesidade infantil aqui

sábado, 6 de maio de 2017

Dia da Mãe ´17

Na véspera do Dia da Mãe, sei que há desse lado muito boa gente que ainda não se decidiu pelo presente...ou porque não teve tempo ou mesmo porque, verdade seja dita, as Mães são difíceis de agradar! =)

Fiz, por isso, uma selecção para os mais atrasados. Esforçem-se porque as Mães merecem tudo! Não somente no dia de amanhã mas TODOS os dias! 


1. Brincos em ouro - Tous  
2. Creme Hydragenist - Lierac
3. Relógio Design Rose - Eletta
4. Perfume La vie est belle Lancôme - Perfumes e Companhia
5. Sandálias em nobuck - Zilian (colecção Spring/Summer)
6. View Bonbonnière - Nespresso
7. Modelador Premium Care Precious Curls - Rowenta 
8. Giant Pro Double Liner - Gosh (na Well´s) 

Um Feliz Dia da Mãe para todas, são as maiores!

Um enorme beijinho, 

Mafalda  

terça-feira, 2 de maio de 2017

As crianças e os gadjets

Quantas vezes entraram num café ou num restaurante e deram conta de crianças literalmente agarradas a telemóveis e ipads não só enquanto esperam pelo prato mas durante e após a refeição? Crianças que apenas estão de corpo presente, entretidas com um gadjet para "não chatear"?

Quem nunca o fez, atire a primeira pedra! Eu mesma, durante o fim de semana, deixei a Carminho ver e ouvir música no telemóvel durante uns 20 minutos num restaurante. Combinei com ela e com o Pai que seria apenas até vir o prato (estávamos há horas à espera!) e assim foi: chegou o prato, separei a comida para ela e o A. arrumou o telemóvel. E, apesar de não pegarmos mais nele (no final saí da mesa e fui passear com a Carminho), não me sinto bem ao dar-lhe um gadjet para se distrair. 

Normalmente temos na mala jogos de madeira, um livro para pintar e os lápis de cor (estes últimos da Tiger que tem materiais e sugestões óptimas!). Este material tem servido perfeitamente para a distrair (neste dia não tinha trazido nada). Penso que os pais podem e devem disfrutar de uma saída com os filhos e que estes terão de se habituar e de se autoregular, no sentido de saber como é que se hão-de comportar num espaço diferente. Apesar disso, é extremamente difícil para uma criança estar sentada à mesa de um restaurante a ouvir adultos conversar e sem ter nada para fazer (quem é que nunca passou por isto?). 

Então o que se pode fazer? Penso que ir munida de coisas que distraiam e que não brinquem no dia-a-dia, pode ajudar muito! E, no final, quando se gastar todas as possibilidades, ainda há os jogos de palavras em português (e quem sabe em inglês), adivinhas, anedotas...tudo isto se fazia quando era pequena, porque não recuperar? Em último recurso, há o papel que faz a vez da toalha do restaurente...lembro-me tão bem dos desenhos que por lá faziam os meus tios! 

E vocês, como é que fazem quando vão a restaurantes com os vossos filhos? 

Um beijinho, 

Mafalda