terça-feira, 13 de novembro de 2018

Vamos brincar para a mudança na IKEA

No Sábado fomos conhecer a campanha da IKEA "Vamos brincar para a mudança". A campanha já não é recente mas vale a pena explicar-vos melhor o que se pretende através dela. Esta campanha pretende divulgar e promover a importância da brincadeira na infância, sempre num ambiente seguro. 

" (...) Brincar torna-nos mais criativos, fortes e ativos, para além de estimular o nosso desenvolvimento e despertar a curiosidade". refere Cláudia Domingues, responsável da comunicação e sustentabilidade da IKEA Portugal. 

A IKEA desenvolveu o maior estudo sobre brincar - o Play Report - onde, mais uma vez, ficou provado que é essencial brincar todos os dias: para recarregar, aproximar, evadir, explorar, e, claro, divertir. Assim, a IKEA lança novos brinquedos e cria novas formas de brincar, associados a espaços pensados ao pormenor e para este fim. 

Esta campanha também lança um concurso às escolas públicas do 1º ciclo denominado "Vamos brincar na escola": as escolas deverão apresentar um projeto que promova mais e melhores condições para diferentes tipos de brincadeiras. O prémio será o valor correspondente das vendas da colecção limitada SAGOSKATT de 2018 e reverterá para a implementação do projeto na escola vencedora.

Entre os novos brinquedos que vimos e experimentámos, destaco os seguintes (há um ou outro que não são novidade):

Vagão + guindaste
8€

Contas para brincar. No contexto escolar chamam, geralmente, "enfiamentos". Óptimo para trabalhar a motricidade fina, tão necessária para poder recortar ou segurar,simplesmente, num lápis. 
12€ 

Corda de saltar com LED (how cool?)
12€ 

Jogo com bolas e colete 
17€ 

Jogo de dardos
14€

Jogo roda da fortuna
18€ 

Tear
22€ 

Reboque com cubos
14,99€ 

Aproveitem as sugestões para o Natal e façam com que o tempo com os vossos filhos seja um tempo de qualidade! Passa tudo muito rápido e não tarda, eles já não vão querer brincar! 

Um beijinho, 

Mafalda  

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Carminho foi para a escola (o 1º mês)

Muito me pediram para falar sobre a adaptação da Carminho à escola e, nesse sentido, realizei,  no instagram (aqui) uma sondagem para saber se preferiam que vos contasse por escrito ou através dos stories no instagram. A maioria votou nos stories mas, infelizmente, o vídeo que fiz não foi publicado devido a um problema de espaço no telemóvel :( 
Assim sendo, vai por aqui, espero que não se importem! 

As primeiras duas semanas de colégio foram difíceis para a Carminho e para nós (confesso!). Depois de se aperceber que não ficava no colégio por uma hora ou duas mas o dia todo, começou a chorar desde que se levantava até que a deixávamos (durante o dia tinha momentos em que se distraía, outros em que chorava e chamava por nós, especialmente por mim pois sabe que trabalho no edifício em frente). Explicámos-lhe sempre que ir para a escola era para ser uma coisa boa, que lá ia poder aprender imensas coisas, brincar com outros meninos e explorar a Natureza (o colégio tem muitos espaços verdes), mas nada parecia convencê-la a gostar deste novo espaço. Falou muitas vezes que não queria ir, que não gostava do colégio, que queria era ir para casa da avó L. (a pessoa que ficava com ela) mas nunca cedemos, ou seja, nunca trocámos uma coisa pela outra. Falámos com a avó L. e concordámos que a Carminho continuaria a ir a casa dela mas apenas uma vez por semana e à sexta-feira à tarde, de modo a que não comprometesse a adaptação da Carminho.

Foi duro. A Carminho percebeu que nos afetava com todo este choro e insegurança e aproveitou-se disso para nos fazer pensar e vacilar (mais a mim que sou mais fraquinha nestas coisas! ahahah!), chegou a dizer-me que se zangavam com ela e que a punham de castigo...tudo invenções! Tenho a maior confiança nos meus colegas e, por esta razão, nunca duvidei que estava a ser muito bem tratada (aliás até demais pois faziam de tudo para que se distraisse, inclusivamente carregar com ela ao colo praticamente o dia todo!). Percebemos, juntamente com a Coordenadora, que estava a tentar levar a sua avante e por-nos a pensar. Como a nossa abordagem não estava a resultar, mudámos de atitude. Explicámos-lhe que agora era crescida e que estava na altura de ir para o colégio, ter novos amigos e aprender muitas coisas novas, tal como a Frederica faz na creche. O pai e a Mãe iam trabalhar, a Kiki ia para a escola aprender e estava na altura dela fazer o mesmo. Recusou muitas vezes mas explicámos-lhe que não havia alternativa, só dependia dela aceitar e acalmar-se para que começasse a perceber que a escola era um local bom.

Na segunda semana já começou a deixar de chorar na altura da despedida e, a partir da terceira semana, já ia para o colégio toda contente. À hora de saída, vinha a correr sempre com um sorriso de orelha a orelha e, na última semana, já não a vimos ao portão ao fim do dia, estava distraída a brincar com outros meninos. Começou, progressivamente, a falar da Educadora e da auxiliar, dos amigos, das aulas de música, da ginástica, da pintura, do inglês e do ballet. À terça e à quinta-feira dou aulas na sala ao lado da dela e, no recreio, já consigo estar um bocadinho com ela e despedir-me sem que chore. Já percebeu que a Mãe é professora dos mais crescidos, que dá aulas no edifício em frente mas que esse é o trabalho da Mãe. Já percebeu que, se me vir durante o dia, não é porque a fui buscar mais cedo mas porque estou a trabalhar. =)

Foi duro. Para ela e para todos (acreditam que, na primeira semana de adaptação da Carminho, tivemos dificuldades em deixar a Kiki na creche também?). Foi difícil mas já passou. Sinceramente não achavámos que ia ser desta forma - pois a Carminho sempre demonstrou muita vontade em estar com outros meninos e em ir para a escola -, mas foi. Custou-nos aceitar esta realidade e lidar com esta situação mas foi mais um momento em que nos ultrapassámos como Pais. Estamos felizes agora. Felizes e descansados.



Convosco como foi? Foi assim também ou foi mais pacífico?

Um beijinho,

Mafalda   

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

1 ano de Kiki!

Um ano de Frederica que é como quem diz, um ano de Kiki! 

Confesso que tem sido um grande desafio educar esta piolha mas só posso agradecer porque, no meio de tudo isto, quem mais tem aprendido sou eu. Começou por ser uma gravidez difícil, não por ter tido problemas durante a gestação mas por ter passado o Verão grávida (sabem que eu e o Verão não somos grandes amigos...). Fiz muitas viagens de carro Lisboa-Algarve-Lisboa e estive muitas vezes sozinha com a Carminho (o Pai estava a trabalhar imensas horas na altura!). Toda a logística de casa foi difícil (ainda que o Pai e a avó V. ajudassem)...gerir o tempo para tratar de tudo pareceu-me, muitas vezes, impossível, ainda mais no meio de birras e chamadas de atenção por parte da Minho. 

E depois a Frederica nasce prematura às 35 semanas. Ainda no fim-de-semana falava com as minhas primas sobre isso. Sinceramente, quando rebentaram as águas e fomos para a CUF, nunca pensei que as coisas se iam complicar, juro-vos. Nem por um minuto equacionei que lhe poderia acontecer alguma coisa, que poderia ter de ficar na incubadora, que poderia ter de precisar de ser intubada ou ser operada por qualquer razão. Não sei se foi inconsciência minha, falta de maturidade ou o que seja. Para mim, a explicação que encontro é ter entregue tudo nas mãos de Deus e da minha obstetra (em quem eu confio até de OLHOS FECHADOS). Nessa conversa, dizia eu a uma das minhas primas que não precisava de muito para parir: "só preciso de uma sala e da minha médica", elas riam-se.

A Frederica nasce bem, tudo como um bebé "de termo": chora, bom índice de Apgar, mama de imediato. Apesar do baixo peso, conseguimos sair e regressamos os 4 a casa. O Pai volta ao trabalho e eu fico a levar o barco com as duas, com a ajuda da minha Mãe todos os dias ao fim do dia (sem isto não sei como seria, sinceramente!). Regressam as birras da Carminho e começam os desafios de ser Mãe de um bebé prematuro. A Frederica foi, em muitas coisas, muito mais exigente. Sempre com muitas cólicas, a precisar de silêncio para poder dormir e estar tranquila, por isso quase não saímos de casa nos primeiros meses. 

Depois começou a crescer e a comer sólidos, passaram as cólicas (ufa!). Começou, pouco a pouco, a demonstrar a personalidade e a querer levar a sua avante. Foi para a creche e aprendeu a esperar e a ter que dividir a atenção de quem mais gosta (entre outras coisas).

Gosta de explorar novos espaços, de brincar com caixas, de espalhar coisas e de trepar pelas pernas do adulto (o meu Pai chama-a de alpinista! =) ). É VIDRADA no Pai e ADORA a irmã e tudo o que ela faz (ou não fosse ela a irmã mais nova!). A fruta preferida é o melão e não perde por nada uma panqueca feita por mim, um bocadinho de pão ou uma bolachinha, está sempre a querer ver o que estamos a comer e "pede" para provar. É safada e brincalhona, adora cócegas!    

Assim é a nossa Kiki. Espero continuar à altura deste desafio que é ser Mãe desta piolha porque só neste ano cresci por cinco ou seis! 

Que continues sempre com um sorriso, mesmo nos dias cinzentos! 


Fofo DOT


Obrigada por todas as vossas mensagens e demonstrações de carinho ! Não imaginam o quanto nos sabe bem sabermos que gostam de nós e que nos acompanham! Obrigada, de coração!

Um beijinho, 

Mafalda 


terça-feira, 2 de outubro de 2018

Como criar uma lancheira saborosa, prática e saudável

Todas sabem da nossa preocupação com a nossa alimentação cá em casa em especial das meninas, não sabem? Não somos fundamentalistas, também comemos coisas que não devemos (quem nunca?) mas, como costumo dizer, não é a regra, é a excepção. Sentimo-nos bem ao fazer escolhas mais saudáveis e isso é o que nos interessa!

Há uns tempos desafiei uma Nutricionista - Marta Magriço - a colaborar com o blog e felizmente a resposta foi positiva =) Agora podemos esclarecer as nossas dúvidas, partilhar receitas e aprender mais com quem sabe. Estou tão entusiasmada!

A Marta tem dois filhos - o Francisco e o Vicente, ambos pequenos. A sua paixão é a família e adora passar horas a explorar receitas, dicas e truques para mostrar às famílias e aos mais novos que ser saudável não custa assim tanto e é do melhor que há! 

Esta semana a Marta traz-nos um tema que aposto que vão gostar: lancheiras escolares! 

Setembro é o mês de regresso às aulas e às rotinas, entre as quais está a preparação da lancheira escolar! Por norma, este é um tema que suscita sempre muitas dúvidas aos pais que, por um lado não querem cair na tentação de enviar sempre as mesmas opções aos filhos mas, por outro lado, não sabem como variar e o que incluir sem recorrer, na maioria das vezes, às opções já preparadas e disponibilizadas nas grandes superfícies comerciais. É difícil aliar praticidade com qualidade alimentar! 

Primeiro, gostava de vos explicar a importância das nossas crianças terem lancheiras saudáveis e equilibradas. Basicamente, é muito importante que as crianças mantenham os seus níveis de glicose para conseguirem aprender melhor. De forma a manterem estes níveis de glicose, queremos dar-lhes alimentos de boa qualidade, o mais natural e menos processado possível, ou seja, queremos evitar as gomas, bolos, bolachas de pacote e sumos. E, se em vez destes alimentos, optarmos por fruta, granola caseira, pão, leite, iogurtes, palitos de cenouras...? Deixo-vos 5 combinações que não falham e que concorrem para uma lancheira super cool, saborosa e equilibrada:  

1. Iogurte natural + granola caseira + 1 peça de fruta da época

2. Batido de fruta caseiro + 1/2 pão de mistura com manteiga de amendoim

3. 1 pacotinho de leite + 1 fatia de banana bread caseiro 

4. Batido de fruta caseiro + 4 bolachas de aveia e banana

5. Iogurte líquido + 1 peça de fruta da época + mix de frutos secos sem sal

E é aqui que geralmente chegam as reacções: "Mas como é que tenho tempo para preparar isso tudo no dia-a-dia? " A minha resposta é: planeamento e organização! 

Tudo o que for feito em casa como a granola ou as bolachas poderão fazer em maior quantidade e guardar em frascos herméticos. Desde que bem acondicionado, durará muito tempo. Snacks como banana bread, muffins, panquecas poderão ser feitos em mais quantidade e congelados posteriormente. Depois, é só tirar a quantidade desejada e descongelar de um dia para o outro. 

Alimentos que não precisam de frio como uma maçã ou frutos secos poderão ser colocados na lancheira de véspera. Os restantes, guardem-nos na mesma prateleira do frigorífico. No dia seguinte, é só retirar tudo " em bloco" e acondicionar! 

Por último, não se esqueçam que a lancheira é um reflexo da alimentação em casa e que não podemos querer que as nossas crianças comam bem se não lhes é dado esse exemplo ou oportunidade. 

Se tiverem dúvidas estou por aqui:
Instagram: martamagrico
Email: magricomarta@gmail.com
Se tiverem dúvidas estou por aqui: instagram @martamagrico ou através do e-mail magricomarta@gmail.com.

Espero que tenham gostado!

Um beijinho,

Mafalda e Marta

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

O primeiro dia de escola da Carminho

Pois é, chegou o meu dia. O dia da Carminho. O nosso dia. Hoje já não estou aqui para vos dar conselhos sobre o primeiro dia de escola mas para vos contar como foi o da Carminho. 

A Carminho fez 3 anos em junho e, como tal, deixou de ir para casa da Avó L. para passar a vir para a escola. Acabámos por decidir inscrevê-la na escola onde trabalho depois de ponderarmos todos os prós e contras e ela viveu este último ano a exprimir o desejo e a vontade de ir para a escola. Adorámos a forma como os avós emprestados cuidaram dela durante estes três anos (OBRIGADA!) mas já estava mais que na altura da Carminho ir para a escola, pois demonstrava muita vontade de estar com mais meninos e de aprender e desenvolver outro tipo de competências. 

Nesta última semana que esteve em casa notámos que estava um bocadinho ansiosa com este assunto e, por já sabermos que os momentos de ansiedade têm expressão durante a noite (afetando-lhe a qualidade do sono e o descanso), não falámos muito no assunto. Ontem viu que tinha o bibe do colégio já com a etiqueta do nome e viu que estava a separar o material mas não falámos sobre o facto de ser hoje o seu primeiro dia de escola. Hoje acordámo-la como num dia normal e explicámos-lhe que iria ser o seu primeiro dia de aulas. Dissemos-lhe como é que iria decorrer o dia, o nome da professora e da auxiliar e frisámos (mais uma vez) que agora só iria a casa da avó L. de vez em quando (combinámos com a avó que iria, por vezes, buscá-la pois não queremos cortar laços de maneira nenhuma). Tirámos fotografia à porta de casa e viemos os dois trazê-la. Veio sempre alegre mas meio ansiosa, consegui sentir perfeitamente (as mães sentem tudo, não é?). Chegou à sala e entrou mas não quis dar um beijinho à Educadora. Sentou-se, a Educadora deu-lhe uma plasticina à escolha e lá ficou a fazer. Estivemos um bocadinho na sala a observar e despedimo-nos. 

Por ser professora no mesmo colégio sei que tenho uma situação privilegiada mas não quis nem quero abusar porque sei que isso não trará vantagens para a Carminho. Soube, a meio da manhã, que estava a chorar e a chamar por mim e confesso que, inicialmente, não tinha pensado lá ir dar-lhe um conforto...acabei por ir mas, assim que cheguei ao portão, a madrinha da Carminho (que também é Educadora) fez-me sinal para me ir embora. Confiei, virei costas e vim-me embora. À tarde soube que não quis fazer a sesta e que voltou a choramingar um bocadinho, à parte disso esteve sempre bem.

Decidi, juntamente com o André, só ir buscá-la à hora normal e assim fizemos. Quando chegámos dormia no colo da auxiliar. Acordou com um sorriso de orelha a orelha e esteve a contar-nos o que fez, com quem brincou, o que almoçou e o que lanchou, o nome das profesoras e das auxiliares. Estava cansada mas feliz e só isso nos basta!

Fomos comer um gelado as duas, apanhámos a Kiki na creche e acabou por fazer uma sesta mal entrámos em casa.

E assim foi o primeiro dia de escola. Amanhã há mais! Obrigada por todas as vossas mensagens, não me canso de agradecer todo o vosso carinho!



Um beijinho,

Mafalda

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Coração de mãe NUNCA se engana!

Nos primeiros dias de agosto, uma semana depois de termos chegado, a Frederica começou a ter febres altas. Começou a ficar queixosa e a febre não baixava por nada. Esperámos os três dias (como aconselhou a Pediatra) e lá fomos com ela ao Hospital Particular do Algarve (a urgência particular mais perto de Lagos é no Alvor). Diagnóstico: otite. Antes disso, já tínhamos reparado numas manchas brancas na parte interior das bochechas e no céu da boca e tínhamos percebido que seria sapinhos (candidíase oral). Por esta razão, comecei logo a dar-lhe o Daktarin que já tinha pelo facto da Carminho já ter apanhado, também, sapinhos quando era bebé (por volta da mesma altura). Cortou-me o coração vê-la tão murcha durante estes dias mas logo que a pomada e o antibiótico começaram a fazer efeito, tivemos a nossa Kiki de volta! =)

Infelizmente, na semana passada foi a vez da Carminho. Começou, também, a ter febre, ficou murcha e começou a deixar de comer. Perguntámos-lhe se lhe doía alguma coisa, carreguei-lhe nos ouvidos (inicialmente pensávamos que pudesse ter, também, otite) e nada. A única coisa que dizia era que lhe doía a barriga. Na madrugada de Sábado, acordou as 4h da manhã a arder em febre e a delirar. Dizia coisas sem nexo e não aquietava, o que me levou logo a ficar preocupada. Inicialmente, o André queria esperar mais um dia mas, depois de tanto insistir, lá me deu razão. Decidimos que iríamos levá-la à urgência, desta vez a Faro pois a urgência pediátrica do Alvor só funcionava a partir das 10h. Deixámos a Kiki com os meus pais e às 5h da manhã metemo-nos no carro rumo ao Hospital Particular de Gambelas (Faro). Custou-nos muito fazer a viagem para Faro, primeiro porque foi de madrugada, depois porque não é assim tão perto de Lagos. Ainda assim, naquele momento só queríamos ver a Carminho restabelecida e saber o porquê da febre tão alta. Chegámos e fomos logo chamados para fazer a triagem: em 30 minutos ficámos a saber que tinha amigdalite. O Pediatra foi impecável e disse-nos que, muitas vezes, os sintomas passam não só pela dor de garganta como pela dor de barriga. Resumindo: partilharam o mesmo antibiótico e dois ou três dias depois, a Carminho já parecia outra. 



Os pais que aprendam: uma Mãe tem sempre razão, não concordam? 

Um beijinho, 

Mafalda 

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

A dermatite atópica (da Frederica)

Tinha a Frederica cerca de 7 meses quando, um dia, descobri que as costas estavam cheias de manchas vermelhas e a pele estava muito irritada. Uns dias antes tinha reparado que a Frederica se mexia muito quando estava deitada de costas mas, como ela é muito enérgica, pensei que seriam movimentos para convidar à brincadeira.  Contactámos a Pediatra por mensagem e enviámos-lhe as fotografias: seria difícil de avaliar sem ser presencialmente mas, ao que parecia, seria eczema. Fez-nos algumas advertências e, uns dias depois, estava confirmado o diagnóstico: dermatite atópica. 

Para quem não sabe, a dermatite atópica é uma doença inflamatória da pele e é cada vez mais comum. Não tinha ideia mas manifesta-se, geralmente, durante o primeiro ano de vida e os sintomas podem ser, progressivamente, atenuados (à medida do crescimento), podendo mesmo vir a desaparecer durante a adolescência ou na idade adulta. A carga genética aqui é importante mas, no nosso caso, nenhum de nós tem dermatite atópica nem temos registo de episódios de alergias, asma ou rinite alérgica. A doença normalmente tem duas fases: uma em que a pele está mais calma (fase inactiva ou intervalo) e outra em que a pele está muito irritada, com eczema e onde é precisa a ajuda de medicação própria - corticosteroides - para parar a inflamação de forma mais rápida (fase ativa). 


Imagem retirada do site da Eucerin


Nunca pensei que a Frederica pudesse vir a ter uma doença destas, até porque a pele dela não me parece seca mas, pelos vistos, estava enganada. Além da consulta com a Pediatra onde pudemos perceber que cuidados teríamos de ter, tenho lido e pesquisado bastante. Percebi que a dermatite não se manifesta de igual forma em todas as pessoas e que os cremes poderão funcionar em determinadas peles e noutras não. Segundo a nossa Pediatra, é, muitas vezes, difícil de encontrar uma marca que consiga acalmar e proteger a pele por isso, quando lhe dissemos que tínhamos experimentado a  gama da ISDIN e que estava a funcionar, disse-nos para não trocar de marca nem experimentar mais nada.
Assim temos feito.


Conselhos a reter: 

* Banho rápido e com água morna. Gel de banho para pele atópica e creme emoliente de seguida. A pele deverá ser muito hidratada de forma a evitar que fique seca.  

* Roupa fresca (a Frederica é muito quente e como tem a dermatite não a posso agasalhar muito pois o calor agrava) e sempre de algodão

* Retirar as etiquetas da roupa 

* Manter as unhas curtas para evitar que se coce e faça ferida 

* Manter a temperatura ambiente fria e baixa humidade. (agora no Verão o quarto tem a janela semiaberta e a Frederica dorme, apenas, de fralda).  

* Avisar professores e educadores (no caso da Frederica avisei a Educadora que fez questão de ficar munida dos produtos que utilizamos, tendo colocado avisos junto ao trocador para que a Frederica só use os produtos que levamos). 

Espero ter ajudado a quem esteja a passar pelo mesmo. Nos momentos de crise utilizamos o Atrovent que faz milagres! Aconselho, no entanto, a falarem com o Pediatra ou com o Dermatologista pois, tal como referi anteriormente, cada caso é um caso.  

Um beijinho, 

Mafalda    

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Um olho à pirata!

Como já vos tinha contado, este ano decidimos inscrever a Carminho no ATL do colégio para onde vai em setembro, não só porque a avó L. (a pessoa que cuida dela)  já está de férias mas, sobretudo, porque achámos que lhe ia fazer bem. Ia fazer praia, ganhar noção de grupo e de regras e entusiasmar-se por já fazer parte do colégio, enquanto fazia novos amigos e conhecia os professores e funcionários. 

Foi toda a semana muito entusiasmada, levantava-se com um sorriso de orelha a orelha e dizia que ia para a "praia do colégio com os amigos". Começou por ficar cheia de babas nas pernas (pensamos que tenha sido cá em casa mas achámos estranho pois a Frederica dorme no mesmo quarto e não tinha nenhuma). Depois, ficou com o corpo cheio de manchas que atribuímos primeiramente a alguma alergia alimentar mas posteriormente percebemos que era alergia ao sol/calor. Ontem, estávamos no refeitório e ela levantou-se para vir ter comigo à hora do lanche. Tropeçou e veio cair quase aos meus pés, batendo com o sobrolho na quina de uma mesa! Inicialmente pensei que era “só uma simples queda” mas a querida I. (a auxiliar que está com o grupo dela) disse-me LOGO que o melhor seria irmos a correr para a enfermaria. Acompanhada pela I., desci com ela nos braços enquanto se agarrava a mim a chorar baba e ranho. No espaço de 5 segundos, já tinha o olho inchado e no espaço de 10 já estava negro e com um tamanho enorme! A enfermeira colocou arnica e gelo e sugeriu que fizéssemos o mesmo em casa. A I. esteve sempre connosco e sempre a tentar distraí-la (obrigada minha querida!).  

Ontem não jantou, estava murcha e chorava por tudo e por nada. Hoje não foi a praia, esteve em casa comigo e só foi ao colégio de tarde. Apesar da boa disposição, vi que ficava incomodada com os olhares das pessoas. Ninguém fez por mal mas “oh, isso está muito feio. Coitadinha!” mexeram com ela. Saímos do colégio e decidi fazer uma surpresa e comprar o que mais gosta de comer: gelado! Acho que depois do que passou merece mimos extra, não concordam?



Bem dizem que ser Mãe é ter o coração nas mãos! :(

Um beijinho,

Mafalda

quinta-feira, 12 de julho de 2018

A adiar voltar ao blog

Confesso que tenho adiado o meu regresso ao blog. Os primeiros tempos de regresso ao trabalho foram, para mim, muito difíceis e eu demorei a adaptar-me. Muita gente diz que a maior mudança é quando nos tornamos pais pela primeira vez mas tanto eu como o André pensamos exatamente o contrário. Para nós, a mudança mais drástica foi da primeira para a segunda filha (mais ainda se a segunda for mais "mais difícil" que a primeira). 

Passámos de 3 para 4 e isso reflete-se em tudo: desde o momento em que acordamos e nos organizamos para sair de casa, passando pela organização doméstica e gestão financeira. Quem tem mais do que um filho sabe do que falo... não é fácil! Por isso, antes de se deixarem levar pelas caras fofinhas dos bebés que encontram, pensem, discutam com o(a) vosso(a) parceiro(a) e decidam se querem mesmo mudar a vossa vida numa volta de 180º graus porque, uma coisa vos garanto, TUDO muda! 

Aqui em casa, além de termos mudado algumas rotinas (jantamos mais cedo agora, por exemplo), noto muita diferença na quantidade de roupa. Todos os dias lavamos roupa e, ainda assim, o cesto nunca fica vazio! Depois, durante estes nove meses temos aprendido a ser mais pacientes enquanto pais. A Frederica teve cólicas até aos 6 meses por isso, imaginem o nível de irritação! Depois, é um bebé muito atento e curioso (já a Minho era), que gosta muito de explorar o ambiente ao seu redor! Neste sentido, as nossas refeições a 4 raramente são calmas e tranquilas do início ao fim pois, frequentemente, a Frederica mostra-se cansada de estar na cadeira de refeição. Além disso, as coisas ainda não estabilizaram com a Carminho. O sono dela é, muitas vezes, agitado e com medos, o que perturba o sono da Frederica (pois dormem no mesmo quarto) e o meu (normalmente sou eu que me levanto, não porque o André não o faça mas, simplesmente, porque tem o sono muito mais pesado que o meu). Se há pessoas que toleram o cansaço e a falta de sono, já eu não me incluo nesse grupo. Para mim, dormir é essencial para o meu bem estar físico e psicológico, se eu não descansar não consigo estar em equilíbrio, seja em que área for.

Por todas estas razões, confesso-vos que acordo a pensar em escrever-vos, mas perco a vontade ao fim do dia, quando me sento 5 minutos no sofá as 10h da noite. Vou tentar gerir as minhas funções de outra forma e arranjar um horário para me sentar ao computador mas ainda não ganhei forças, desculpem-me. Agradeço-vos por continuarem desse lado e peço-vos um pouco mais de paciência. Estou apenas a tentar gerir tudo da melhor forma.


Até lá, vou aproveitando cada momento destas piolhas pois elas crescem num ápice. A Frederica já fez 9 meses e a Carminho 3 anos! O tempo voa e não quero perder pitada de cada etapa! 


Por falar nisso...que temas gostariam que escrevesse? Façam-me chegar as vossas sugestões =)

Um beijinho e até já,

Mafalda  

segunda-feira, 25 de junho de 2018

As aulas da Frederica no Gymboree

Já vos expliquei por aqui porque é que a Carminho frequenta o Gymboree de Carnaxide (neste post) mas ainda não vos contei sobre as aulas da Frederica - Sensory Baby Play. Estas aulas inserem-se no programa Play & Learn.  São exclusivas para bebés dos 2 aos 6 meses (nível 1) e o objetivo primordial é desenvolver as competências motoras e sensoriais do bebé nos primeiros meses de vida ,ao mesmo tempo que oferece aos pais a possibilidade de aprender a desenvolver estas mesmas competências em casa. 

As atividades em que o bebé participa são sempre com a colaboração e vigilância do pai/mãe e seguem sempre o mesmo fio condutor, uma canção de boas vindas e uma canção no momento da despedida. Entre estes dois momentos, as atividades vão variando, quase sempre ao som de uma música (o que é óptimo para o desenvolvimento da plasticidade do cérebro). Há jogos com lanternas, reflexos no espelho, linguagem gestual, instrumentos musicais, brinquedos adequados à idade em questão, atividades de grupo, bolinhas de sabão (sem sabão) e o famoso paraquedas do Gymboree. 

Sempre que fomos, notei que a Frederica adorava participar, primeiro porque só houve uma vez que adormeceu e, depois, porque toda a sua atitude demonstrava querer interagir. Apesar de já não ser Mãe de primeira viagem e de ser professora, pude aprender imenso sobre como brincar com um bebé de forma a poder estimulá-lo e desenvolver as suas capacidades de forma correta. 



Sempre atenta a ver o que a rodeia =)



Minha tartaruga









Os vários Gymbos, a mascote do Gymboree que todos adoram

Desde que regressei ao trabalho que se revelou difícil de voltar às aulas mas agora que o ano letivo está a terminar esperamos conseguir fazer umas quantas de nível 2 (dos 6 aos 10 meses). 

Experimentem pois vale muito a pena! Contactem a Catarina do Gymboree de Carnaxide e marquem a vossa aula experimental! Depois contem-me o que acharam! Tenho a certeza que vão ADORAR! 

Um beijinho, 

Mafalda   

quinta-feira, 14 de junho de 2018

A Carminho não come nada!

Nunca tivemos grandes problemas com a alimentação da Carminho, sempre comeu de tudo e sempre demonstrou vontade em experimentar novos sabores e em variar. Em bebé, o apetite dela era normal, nunca o prato esteve muito cheio mas comia sempre uma refeição completa (sopa, prato e fruta). Ao chegar ao primeiro ano de idade e, dado que passámos a partilhar as nossas refeições com ela, o leque de opções foi sendo, progressivamente, alargado. Mais à frente, começou a demonstrar claras preferências na hora do lanche e, hoje em dia, as suas escolhas andam entre as gelatinas, os iogurtes e os queijinhos (estes, estes ou estes, sim ela adora queijo).

Por volta dos 2 anos, começou a deixar de comer o que comia e a quantidade que comia. O primeiro sinal foi a sopa que adorava e comia com gosto e que, de repente, começou a rejeitar. Nunca fomos muito insistentes com a comida nem nunca fizemos muita pressão com o facto de comer ou não certas coisas (nomeadamente vegetais) mas , havia dias em que a Carminho comia bem e outros em que não comia quase nada. O tempo começou a passar e apercebemo-nos que não seria uma fase de dias mas de semanas ou mesmo meses. Falei disto com a nossa Pediatra e disse-me que era perfeitamente normal.  Chegada à fase dos dois anos, as crianças começam a demonstrar certas preferências no que diz respeito à alimentação chegando, por vezes, a deixar de querer comer aquilo que adoravam anteriormente. Durante este processo, a nossa atitude foi sempre tentar que a Carminho comesse. Inicialmente, por desesperar com a pouca quantidade de comida, cheguei a dar-lhe outras opções mas rapidamente nos apercebemos que o melhor seria não exasperar e aguardar que tivesse fome na refeição seguinte, não deixando que petiscasse nos intervalos. Tem sido assim no último ano, há dias em que come este mundo e o outro e há dias em que não quer sopa, em que come duas garfadas do prato principal e uma peça de fruta.

Em conversa com outras Mães, apercebi-me que este processo tem um nome, que há estudos sobre isto e que há orientações concretas no documento de Orientações Técnicas de Saúde Materna, Infantil e dos Adolescentes da Direção Geral de Saúde. Chama-se Anorexia Fisiológica dos 2 anos e é um processo pelo qual todas as crianças passam, numas é mais visível, noutras nem tanto. Numas crianças demora semanas, noutras meses. Umas reagem de uma forma, outras de outra.

A Anorexia fisiológica não tem nada a ver com a outra anorexia que todos conhecemos, esta é de origem fisiológica, a outra é de origem nervosa. De uma forma simples, chama-se anorexia porque tem a ver com a perda de apetite. Os estudos indicam que há uma grande curva de crescimento (peso e crecimento/altura) no primeiro ano de vida, onde os bebés aproveitam tudo o que ingerem para se desenvolver. Depois disso, o corpo sinaliza que já não será necessário uma ingestão tão grande de nutrientes e as crianças começam a deixar de querer comer com a mesma vontade com que comiam até então.     

Agora que olho para trás, acho mesmo importante que isto seja falado pelos Pediatras, não para deixar os pais alarmados mas para fornecer aos pais ferramentas para lidar com o assunto de uma forma mais tranquila. Para nós adultos, há dias em que é muito difícil lidar com este assunto pois exige de nós muito autocontrole. Imaginem-se a cozinhar um dos pratos preferidos do vosso filho, a prepararem uma salada como tanto gosta e, chegada a hora da refeição, leva duas garfadas à boca e diz "Já não quero mais". É desesperante! Damos por nós a pensar em mil e uma possibilidades de refeição só para que coma mais um bocado do que anda a comer.  

Tudo isto para vos dizer e tranquilizar....acreditem que vai passar! Neste momento a Carminho já voltou a comer melhor e, agora com o Verão e os dias de praia, acredito que o apetite irá voltar em força. Apesar da nossa Pediatra não nos ter falado claramente deste processo, acabou por nos dar dicas de como abordar este assunto e ultrapassá-lo da melhor forma:

- não fazer dramas! Insistir mas sem chantagens, ameaças, ipads ou outras formas de negociação;

- evitar que petisque entre refeições; 

- não oferecer doces ou outros alimentos preferidos para compensar o que não comeu;

E, por último, se não houve grandes perdas de peso, se está feliz e se continua com uma boa atividade física, não há motivo para preocupação! É esperar que esta fase passe =)




Por aí, como foi? O que é que notaram?

Um beijinho,

Mafalda

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Receitas para pequenos almoços SAUDÁVEIS (e deliciosos!)

Quem nos segue através do instagram (aqui) tem reparado que, ao fim-de-semana, costumo partilhar nas stories o que comemos ao pequeno almoço. De há uns tempos para cá pusemos o pão de parte e escolhemos fazer opções mais saudáveis! É óptimo porque diversificamos e porque levamos a Carminho a experimentar diferentes sabores. Neste momento, há vezes que durante a semana me pede panquecas ou "bolinhos de banana" como me costuma dizer!  

E, como tenho tido vários pedidos para partilhar as nossas opções de pequenos almoços, decidi reunir tudo num post e partilhar convosco (perdoem-me se me alongar muito!): 

Crepes de Mandioca (receita da Mafalda Pretty Fit)

Ingredientes: 

1 chávena de leite de arroz 
Meia chávena de óleo de côco
3 ovos
2 chávenas de polvilho doce
1 chávena de farinha de grão 
sal q.b 

Modo de preparação: 

Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata até obter uma mistura homogéna. 
Unte uma frigideira para crepes com um bocadinho de óleo de côco (espalhe com um pincel). 
Verta a massa até cobrir toda a área. 
Cozinhe os crepes dos dois lados e voilá! 


Crepes de tapioca 

Ingredientes: 

Tapioca (a que compramos é a da Terrinha (aqui). 
Fruta 
Manteiga de amendoim

Modo de preparação: 

Coloque a tapioca numa frigideira até cobrir o fundo. 
Ligue a placa e, quando todos os grãos se juntarem, vire o crepe. 
Aqueça do outro lado e voilá! 
Barre o crepe com manteiga de amendoim e coloque a sua fruta preferida! 


Bolinhos de banana e côco 
(os que a Carminho adora!)

Ingredientes: 

3 bananas maduras
150 g de flocos de aveia
100 g de bebida vegetal 
50 g de farinha de côco 
1 colher de chá de fermento 
1 colher de sopa de agave ou mel  

Modo de preparação: 

Pré-aqueça o forno a 180º C. Coloque os flocos de aveia no robot e triture 5 seg/vel.8. Junte o leite, as bananas, a farinha de côco, o fermento e o agave e programe 10 seg./vel.5. 
Coloque o preparado (bastante sólido) nas formas (untadas com óleo de côco) e leve ao forno durante 25/30 minutos. 

Nota: os bolinhos ficam bastante massudos por isso, quem gostar de uma massa mais leve, não vai gostar desta. 



 Panquecas de aveia e linhaça (receita N´A Cadeira da Papa)

Ingredientes: 

1 colher de sopa de sementes de linhaça 
85 g de flocos de aveia (85 gramas) 
250 g de bebida vegetal a gosto (uso normalmente de côco) 

Modo de preparação: 

Coloque as sementes de linhaça e os flocos de aveia num processador. Triture até obter uma farinha fina. 
Junte a bebida vegetal e misturar até obter uma massa homogénea. 
Aquecer uma frigideira anti-aderente. 
Colocar colheradas de massa na frigideira (tamanho a gosto) e deixar cozinhar até verificar que as bordas estão douradas. 
Virar e deixar cozinhar cerca de 1/2 minutos. 



Papas de aveia no forno (receita da Manias de uma Dietista

Ingredientes: 

2 chávenas de bebida vegetal 
2 chávenas de flocos de aveia (180g)
1 ovo
2 a 3 colheres de sopa de mel
1 maçã
1 colher de chá de canela em pó
1 colher de chá de fermento


Modo de preparação: 

Pré-aqueça o forno a 180º e unte um tabuleiro médio com óleo de côco. 
Numa taça grande, misture os flocos de aveia com o fermento e a canela. 
Noutra taça, misture a bebida vegetal com o mel e o ovo. 
Adicione esta mistura à taça dos ingredientes secos e envolva bem.
Verta o preparado para o tabuleiro. Coloque a maça cortada em gomos ou cubos e polvilhe com mais canela. 

(Desta receita não tenho fotografia mas experimentem que é óptimo para fazer ao fim de semana e dura, à vontade, três ou quatro dias. É uma óptima solução para pequenos almoços durante a semana! Nós acompanhamos com iogurte grego 0%). 


Espero que gostem das receitas! Depois, se experimentarem vou querer saber como correu! 
Bons pequenos almoços! =)

Um beijinho, 

Mafalda 

segunda-feira, 30 de abril de 2018

Etiquetar com a Stikets - Giveaway!

Como sabem, a Frederica entrou para a creche o mês passado. Assim que demos início à semana de adaptação, foi-me entregue pela Educadora M. uma lista de material. Nessa lista pedia-se que trouxesse (entre outras coisas): 

 uma embalagem de paracetamol; 

♥ duas mudas de roupa (incluíndo interior);  

 pente e escova de cabelo; 

 um termómetro; 

 um objeto de transição (no caso da Frederica é um ó-ó); 

 2/3 babetes; 

 um panamá; 

 uma chucha com fita e caixa ou bolsa para guardar; 

Já tínhamos as etiquetas Stikets para a Carminho e pensei logo fazer o mesmo para a Frederica! Garanto-vos que não há solução mais prática e original! Assim que entram no site da Stikets (aqui), escolhem o vosso pack (de acordo com o número de etiquetas que precisam) e iniciam o processo de personalização: a parte mais gira! Podem escolher o texto, o tipo de letra, as cores do fundo e o ícone. Se quiserem ver o pack que encomendei para a Carminho, sigam o link. Estas foram as que encomendei para a Frederica: 






E, tal como da outra vez, decidi fazer uma parceria com a Stikets e SORTEAR outro Pack =)

Desta vez, eu e a Stikets vamos sortear um Pack Básico (composto por 142 etiquetas), juntamente com umas fitas personalizáveis com fecho (óptimas para pendurar casacos!). 


O Pack Básico é constituído por: 

* 48 etiquetas pequenas para roupa
* 84 etquetas autocolantes para objetos
* 8 etiquetas para calçado 
* 2 porta-chaves 

Para se habilitarem a ganhar este Pack + fitas para pendurar casacos, só têm de: 

- fazer like à fotografia que publiquei no instagram (aqui) e identificar 2 amigas 

- fazer like no instagram do blog (aqui) e no instagram da Stikets (aqui)

Podem participar até às 23h59 do dia 4 de maio . Anunciarei o(a) vencedor(a) no dia da Mãe e este será escolhido aleatóriamente através de sorteiogram.com. Podem participar mais do que uma vez desde que identifiquem amigos diferentes. 

3, 2, 1! Go, go, go! 

Boa sorte! Não percam esta oportunidade e encomendem já para o próximo ano letivo! 

Um beijinho, 

Mafalda 

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Uma ajuda extra (e que ajuda!)

Não sei como é que fazem aí por casa mas eu nunca me habituei a lavar nada das miúdas na máquina de lavar loiça. A Carminho está quase a fazer 3 anos e, até hoje, não me lembro de ter lavado nada dela nesta máquina. Lavo sempre tudo à mão (sujeitando-me a ter o dobro do trabalho!) porque sempre me fez confusão que a loiça estivesse toda misturada a partilhar um espaço comum. Por isso, todo o santo dia, colocamos toda a loiça na máquina e a dela fica por lavar no fim. Os biberons da Frederica e as coisas para esterizar vão sempre para o esterilizador que vai ao microondas. 

Felizmente isso agora acabou! =) A Indesit criou uma nova máquina de lavar loiça extra Hygiene que além de ter um ciclo especial para a loiça do bebé, oferece um acessório pensado e desenhado para este tipo de loiça: o BabyZoo.  Este acessório foi construído a partir de materiais duráveis e não contém BPA, o que nos deixa bem mais descansadas! É um acessório muito engraçado pois tem os animais do zoo e é bastante colorido. Além de todas estas vantagens, podem colocar e remover este acessório quando quiserem, o que nos facilita ainda mais pois nem sempre precisamos de lavar coisas delas!

Acabaram-se as horas intermináveis a lavar biberons, brinquedos e loiça da Carminho!

A partir de agora, tenho uma solução prática e rápida e que garante a remoção de 99,99% das bactérias (dados obtidos e confirmados pelo VDE Testing and Certification Institute). Esta máquina tem, ainda, outros pontos positivos:

* O tubo interior é em aço inoxidável sem níquel;

* A máquina é silenciosa sendo o ruído de 42 décibeis (isto, para mim, é ouro sobre azul porque, normalmente, colocamos a máquina de lavar loiça a funcionar quando elas vão para cama. Tínhamos de fechar a porta da cozinha e encostar a do quarto delas para que não acordassem!);

* Oferece várias possibilidades em termos de ciclos de lavagem: desde o de meia carga ao automático, temos várias opções para cada tipo de necessidade!;

* O melhor vem no fim: conseguimos colocar panelas grandes, já que a altura disponível é de 53 cm! A máquina amiga dos almoços e jantaradas! =)




É ou não é a máquina perfeita para qualquer Mãe? Eu estou fascinada!

Um ÓPTIMO presente para o Dia da Mãe! Fica a dica!

Um beijinho,

Mafalda


sexta-feira, 20 de abril de 2018

Voltámos! =)

Há um mês que não vinha aqui e confesso que me "obriguei" a vir porque, caso contrário, não sei quanto tempo mais seria...

Aconteceu um turbilhão de coisas na nossa vida e, com o meu regresso ao trabalho e a ida da Frederica para a creche, não consegui vir até aqui para vos escrever. Queria voltar e escrever-vos com calma, não com as emoções à flor da pele. Costumam dizer que a vida muda muito com o nascimento do primeiro filho, mas penso que a mudança maior é mesmo quando temos dois. Não me estou a queixar, agradeço muito a Deus ter-me dado a oportunidade de ser Mãe da Carminho e da Frederica ,mas confesso que não tem sido fácil gerir tudo, ainda que sempre a par com o André. A roupa para lavar e passar duplicou, o espaço da bagageira é menor bem como o tempo para mim e para nós enquanto casal, a gestão para sair de casa precisa de maior ginástica, duplicaram os banhos e a atenção agora tem de ser repartida pelas duas. Em compensação, temos uma bebé MUITO bem disposta e sorridente, que alegra os nossos dias, que ADORA a mana, que come e dorme bem. Em relação a isto, somos afortunados, não nos podemos queixar! =)

Agora acho que, como em tudo na vida, é uma questão de tempo. Vai levar o seu tempo a organizar-me e conseguir gerir o meu tempo entre elas, o André, a minha vida profissional, a gestão doméstica e o blog. Estou optimista, se as outras Mães conseguem, tenho a certeza que também vou conseguir! Certo?

Em relação à ida da Frederica para a creche, foi um processo muito fácil e tranquilo para ela e para nós. A primeira semana foi a chamada semana de adaptação. Como essa semana coincidiu com a semana santa, a adaptação foi feita em quatro dias, em vez de cinco. Comecei por ir com ela e ficar lá uma hora. No segundo dia deixei-a lá entre meia hora a quarenta e cinco minutos. No terceiro dia ficou até ao almoço e no quarto e último dia da semana ficou até acordar da sesta. Confesso que estava um bocadinho receosa com algumas coisas: primeiro a reacção da Frederica. Talvez por ter sido prematura e por termos sido obrigados a resguardá-la nos primeiros meses de vida, notámos que isso fez com que estranhasse as pessoas e o barulho. Não é, por isso, um bebé que devolva o sorriso a qualquer estranho ou que se sinta confortável em qualquer colo, bem pelo contrário. Por isso, logo no primeiro dia de adaptação, quando vi que a Frederica sorriu para a Educadora não consegui conter-me e disse: "ufa! Já estou mais descansada!" Daí para a frente, todos os dias vai feliz para a creche e quando lá vou buscar está contente da vida o que é um sinal não é?

A creche onde anda é uma IPSS mas só tenho coisas boas a dizer: um ambiente super calmo e familiar, funcionárias alegres e afáveis (desde as educadoras às auxiliares e Diretora), uma Educadora e auxiliar amorosas, o almoço é servido pela Bebé Gourmet (que me deixa muito descansada) e a papa somos nós que levamos. Tenho-me esforçado por fazer todos os dias a papa para ela levar e, quando não consigo, come a Sinlac da Nesté (aqui). Por falar em papas, gostavam que partilhasse as receitas que ando a fazer?

De resto e, fora a bronquiolite que apanhou, tem estado bem mas a tosse teima em não a deixar sossegada. Continuamos a fazer soro e a aspirar o nariz, ajudando com o fenistil gotas. Há mais alguma coisa que saibam que ajuda? Ela ainda tosse muito e a tosse está toda na garganta, já não sabemos mais como ajudá-la :( Sugestões?



Um óptimo fim de semana e obrigada por estarem desse lado! <3

Um beijinho,

Mafalda