quarta-feira, 14 de março de 2018

Melhor que ter UM filho, é ter DOIS!

Todas as mães sabem que o que sentem por um filho é, de facto, mágico, inexplicável, inigualável. Mesmo aquelas mães que não sentiram qualquer conexão no momento do parto, hoje conseguem dizer, com toda a certeza, que não existe amor como aquele que se sente por um filho. 

Naquela madrugada de 3 de junho em que a Carminho nasceu, estive cerca de 15 minutos a chorar logo a seguir ao parto. Não conseguia conter as lágrimas e muito menos os soluços. Sou uma pessoa de lágrima fácil e, quando as situações são vividas ao limite, não consigo ter outra reacção. A minha médica só me dizia: "Mafalda, já passou, não chore mais!" Mas eu não pude deixar de deitar cá para fora tudo aquilo que estava a sentir: eram lágrimas de pura felicidade. Eram lágrimas como aquelas que deixei cair em vários momentos-chave da minha vida, inclusivé no dia do meu casamento. Desta vez ia deixar de ser apenas mulher para passar a ter a maior função e a tarefa mais difícil da minha vida: a de ser Mãe. Aos poucos e poucos, a Carminho foi-me ensinando a ser Mãe, juntamente com o André. Tem sido um grande desafio mas o melhor a que me poderia propor. 

Agora na segunda gravidez confesso que foi tudo vivido de maneira diferente. Não que não desejasse uma segunda filha (bem pelo contrário) mas o ser Mãe outra vez dá-nos outra maturidade e, principalmente, serenidade. Por isso, desta vez comprei muito pouca coisa, preocupei-me muito menos com o que comia ou quantos kgs engordava e confiei muito mais, estive menos ansiosa, entreguei-me ao destino ou ao "seja o que Deus quiser". A Frederica nasceu prematura mas eu confiei sempre e graças a Deus nasceu bem, sem ajuda da incubadora e sem ajuda respiratória. Tal como na primeira vez, chorei. Era a segunda vez que ali estava e o meu coração crescia e batia ainda mais forte dentro do peito! Lembro-me de receber a Carminho no quarto e de, mais uma vez, não conseguir conter as lágrimas ao testemunhar a alegria dela ao ver a Frederica. Eu estava tão feliz naquele dia que, quando a noite caiu, pensei que podia morrer naquele momento pois sentia-me completa, não me faltava nada!   

Este fim de semana voltei a sentir o coração a querer saltar do peito quando montámos a cama nova para a Carminho e a pusemos a dormir com a Frederica no mesmo quarto. Não sei se ela estava mais feliz por ter uma cama "dos crescidos" ou pelo facto da irmã dormir no quarto dela! E eu, sinceramente, fiquei super orgulhosa dela, por querer dar este passo e crescer, protegendo a irmã. Ter as minhas duas filhas a dormir lado a lado é uma sensação única!  À noite, com o quarto arrumado e organizado e já com elas a dormir, passei por lá para as tapar e pensei: não há mesmo felicidade maior do que ter um filho mas, melhor que ter um, é ter dois! Caramba! Como estou feliz! 



Por aí, sentiram o mesmo?

Um beijinho, 

Mafalda 

  

1 comentário:

  1. Sempre me lembro de querer ter duas filhas, desde sempre! Quando nasceu a primeira fiquei tão feliz e tão apaixonada por aquele ser que achava que se tivesse outra não a iria conseguir amar tanto como áquela, a verdade é que entretanto tive a segunda e comprovei que o amor não se divide multiplica-se!!

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