quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Aproveitar os saldos com a Pisamonas

Quem é que não gosta de aproveitar umas boas promoções? Normalmente, nos saldos de janeiro opto por comprar o que é mesmo necessário e que poderá servir para uns bons meses como calçado ou roupa de exterior. 

A Pisamonas é, sem dúvida alguma, a marca mais presente cá em casa desde que a Carminho nasceu. Os primeiros passos da Carminho foram dados com calçado Pisamonas bem como os da Frederica. É com muita pena minha que não passo o calçado da Carminho para a Frederica mas fui aconselhada pelo nosso Ortopedista para não o fazer pois isso prejudica o formato e o crescimento do pé.  

Para quem não conhece, o calçado Pisamonas tem uma excelente relação qualidade preço e, no que diz respeito à venda online, funciona mesmo muito bem! O envio é grátis para compras superiores a 30€; as trocas e devoluções são sempre grátis (vai alguém ter convosco para recolher a encomenda); sapatos para todas as estações disponíveis durante TODO o ano (imaginem viajar para um sitio tropical e precisar de um calçado fresco no mês de dezembro...a Pisamonas tem!) e uma ampla variedade de cores e tamanhos. Além de tudo isto, o site é super intuitivo, muito fácil de navegar! 

Assim, resolvi encomendar estas botas com pelinho em cinzento. Como são estilo ténis, dão para coordenar tanto com saias, como com calças. Em dois dias já tinha a encomenda comigo e acreditam que mal a Carminho viu o símbolo "do macaco" me disse: "ah que bom! Sapatos para nós!". Inacreditável como já associa os logotipos aos produtos! 

Bem, chegámos a casa e não descansou enquanto não foi buscar a tesoura para cortar o embrulho! Depois, foi vê-las a abrir as caixas e a descalçarem-se para experimentarem as botas novas. Mesmo depois de terem tomado banho, quiseram calçar as botas em vez das pantufas, imaginem!





Encomendei o número 23 e o número 27, ficaram um bocadinho folgadas mas preferimos assim. Mais uma vez, compras que não desiludem! São tal e qual como no site e super quentinhas!

E vocês? Já se renderam à Pisamonas também? Aproveitem os segundos saldos, agora com 20% desconto até 15 de fevereiro!

Um beijinho,

Mafalda

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Fora da caixa!

Devem ter reparado que não escrevo no blog há vários meses e que a minha presença no instagram tem andado menos visível. É verdade...há uma razão para isso! 

Por enquanto não vos vou poder adiantar muito mais mas posso já dizer-vos que é um projeto que saiu, finalmente, da gaveta! Há já alguns anos que tinha este sonho e agora vai tomar forma! Posso já dizer-vos que será um projeto com a minha cara, com o meu cunho pessoal...foi tudo pensado ao pormenor e com uma equipa magnífica que me apoiou desde a primeira troca de mensagens! 

Foram quase quatro meses com uma mente inquieta. Quatro meses quase sem dormir de tão entusiasmada estou com isto tudo. Um caminho longo e difícil (como tudo nesta vida, certo?), onde tenho aprendido tanto mas tanto que vocês não imaginam! Horas de trocas de email, kilómetros no carro, pesquisas...tudo em segredo! (só mesmo os mais próximos sabem aquilo que vou revelar!). 

Conto mostrar-vos tudo na segunda-feira dia 23 de setembro mas peço-vos que até lá, vão espreitando o meu instragram pois vou levantando o véu devagarinho! Logo logo vou partilhar convosco este meu projeto que passará a ser, também, vosso (espero eu!). 

Imagem retirada do pinterest


Posso contar com o vosso apoio? Com a vossa partilha? 

Um beijinho, 

Mafalda  

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Filhotas a crescer a todo o gás! (e uma Mãe quase em desespero!)

Digo, muitas vezes, que não me conformo por crescerem tão rápido! Ainda há uns dias segredava ao ouvido da Carminho que não queria que ela crescesse, respondeu-me: "oh Mãe, mas eu quero ser crescida!" =)

Acho que só senti verdadeiramente a passagem do tempo quando vi os meus avós partirem e quando as minhas filhas nasceram. Até essa altura, o tempo era coisa que não me assustava...confesso que, há uns tempos para cá, não vivo bem com isso. Ainda assim, vou tentando viver e aproveitar ao máximo as minhas filhas pois sei que, num abrir e fechar de olhos, não param em casa e a companhia passa a ser outra, verdade? 

Tinha pensado fazer alguns programas com a Carminho durante estas férias da Páscoa mas, infelizmente, a maioria foi por água abaixo devido ao mau tempo. Aproveitámos e descansámos, brincámos e estivemos sempre juntas, isso é o que conta no meio disto tudo. Foi, também, durante as férias que, num desses dias, acordou a dizer que queria muito furar as orelhas. Perguntou-me se eu deixava e se eu podia ir com ela. Já há muito que falava sobre isso mas disse-lhe, sempre, que só a levava a furar as orelhas quando ela se sentisse preparada, quando quisesse verdadeiramente. Já lhe tinha explicado, também, como seria todo o processo: desde a escolha dos brincos, à utilização da pistola e até lhe falei da dor. Uma das coisas que aprendi desde que me tornei Mãe é dizer sempre a verdade...custa mas, se for de uma forma leve e objetiva, a criança entende e aceita. Se o fizermos sempre, a nossa relação é construída com base na verdade e na confiança e isso não tem preço (pelo menos para nós).  

Tinha ouvido falar do método inverness (aqui) e sabia que era o método utilizado na farmácia Líbia em Alvalade. E lá fomos. Quando lá chegámos, disseram-nos que teria de ficar para a tarde daquele dia porque, de manhã, estariam concentrados no atendimento e nas consultas. Pensei: "pronto, entretanto ela vai desistir". Enganei-me. Esteve o tempo todo o falar sobre isso até regressarmos à farmácia. Antes de lá entrarmos novamente, parei à porta, baixei-me ao nível dela e perguntei-lhe: "Carminho, é mesmo isto que queres fazer? Queres mesmo furar as orelhas? Se achares que não estás preparada, voltamos outro dia." Respondeu-me: "Não Mãe, quero furar agora!". 

E pronto, orelhas furadas e nem uma lágrima, a não ser a da Mãe que se emociona com tudo! Ganhou os parabéns dos dois farmacêuticos que lhe furaram as orelhas e saiu da farmácia de certificado na mão e de sorriso de orelha a orelha!  



Blusa Sal & Pimenta 
Ténis Zippy 



Terá ficar com estes brincos postos durante 3 meses. Por essa razão, escolhemos estes plaqueados a ouro com uma pérola pequenina. São hipoalergénicos e o sistema de fecho não é regulável, estando escondido numa cápsula protectora. O sistema de cicatrização é mais seguro também. 

Quanto à nossa Kiki, também nos tem dado provas que quer crescer a todo o gás. De há uns dias para cá, tem demonstrado que quer largar a fralda, pedindo para ir à sanita quando sente vontade. Temos colaborado sempre, mesmo até quando é falso alarme (o que representa cerca de 2 vezes em cada 5! Nada mau"). Vamos continuar este processo até que vejamos indicações, por parte dela, que não se sente preparada. Temos consciência de que é muito cedo (só tem 18 meses) mas, também,  percebemos a vontade que tem em ser mais crescida, em fazer tudo o que a Carminho e os amigos da sala (creche) fazem. Vamos ver...


Fotografia enviada pela Educadora 


Bom fim de semana! 

Um beijinho, 

Mafalda


quarta-feira, 13 de março de 2019

Fomos à homeopata!



Tantas de vocês me têm pedido post sobre a consulta de homeopatia (através da nossa página de instagram - aqui)  que aqui estou para vos dar feedback. Antes disso, preciso de voltar um bocadinho atrás para vos explicar a razão pela qual decidimos recorrer a um homeopata. 

A Kiki ainda tinha meses quando fez duas bronquiolites quase de seguida. A par disso, andava sempre com tosse, uma tosse seca que teimava em não passar. Não estava obstruída e mesmo assim tinha aquela tosse. Falámos com a nossa Pediatra e recomendou-nos fazer tratamento com singulair, dizendo-nos que, provavelmente, poderia ter alguma alergia ou problema respiratório. Faríamos tratamento e veríamos se voltaria a tossir ou a ter bronquiolite. A Kiki começou a tomar a medicação e, coincidência ou não, a pele reagiu. Fez uma enorme reação nas costas e foi, nesta altura, que descobrimos que tinha dermatite atópica. Suspendemos o singulair e, na consulta seguinte, a médica desvalorizou esta ligação. Dado que tinha parado de tossir e nunca mais tinha tido episódios de bronquiolite, mandou-nos continuar com o tratamento. Continuámos até ao mês de fevereiro. 

No Verão teve a primeira bronquiolite e, a partir daí, seguiram-se mais meia dúzia, uma delas bilateral. Depois da terceira otite e, incentivados pela Pediatra, fomos ao otorrinolaringologista que, depois de analisar um timpanograma feito à Kiki, nos disse que tinha uma ventilação deficiente nos ouvidos e que, por essa razão, tinha tantas otites. Recomendou-nos fazer tratamento com um corticóide - Nasomet - e regressar lá cerca de três meses depois. Se as otites persistissem, pensaríamos em ajustar a medicação e/ou na colocação dos tubinhos nos ouvidos (que todos conhecem por ter uma alta taxa de sucesso no tratamento das otites). A meio de fevereiro estávamos a suspender o Nasomet pois achámos que não estava a surtir efeito e, sendo um corticóide, não nos inspirava confiança. Reflectimos os dois e resolvemos abolir o singulair também (note-se que esta decisão foi tomada por nós e não pela Pediatra, neste momento nada sabe sobre este assunto). 

Há uns dias uma amiga falou-me da Dra Cristina Pombo (homeopata) e depois de pensarmos e pesarmos tudo, decidimos arriscar e marcámos consulta para o passado domingo (sim, ela dá consultas ao domingo!). Estivemos cerca de uma hora em consulta e só posso dizer que nos fez quase um RX à Kiki. Perguntou tudo: o que gostava de comer, como é que se comportava, doenças, historial familiar, hábitos, sono, transpiração...tudo o que possam imaginar! 

Explicou-nos que o Singulair tem como princípio o montelucaste e que é um broncodilatador ou seja, bloqueia os locotrienos - responsáveis pelo estreitamento e inchaço das vias respiratórias - e ajuda a controlar a asma e os sintomas de alergia. Além disso, é um imunosupresssor, o que quer dizer que atua como bloqueador da atividade do sistema imunológico, não deixando que atue e que faça a sua função de forma efetiva. No fundo, congratulou-nos por termos parado de dar estas duas medicações pois, em traços gerais, não tratam a doença, camuflam-na. 

Frisou várias vezes que a homeopatia não pretende agir da mesma forma que a medicina tradicional, ou seja, não é suposto estar constantemente a medicar. Faz-se um tratamento homeopático e espera-se que dê resultado, não sendo mais necessário recorrer ao mesmo posteriormente. 

Combinámos que continuaríamos com o antibiótico (pois já ia a meio do tratamento), faríamos um dia de paragem e iniciaríamos o tratamento homeopático para atuar contra as otites (serão apenas três bolinhas diluídas em água morna). Deu-nos, também, indicação de outra medicação homeopática para termos em casa em SOS e disse-nos para a contactar por sms caso volte a ficar doente. 

Vamos ver...estamos muito esperançosos e queremos mesmo o tratamento menos agressivo e o mais confortável possível para a Kiki.     

Por aí, já recorreram à homeopatia? Contem-me tudo! 

Um beijinho, 

Mafalda 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Filhos em tudo diferentes

Outro dia uma colega dizia-me qualquer coisa como isto: "eu era muito boa a dar conselhos antes de ser Mãe". Fiquei a matutar naquilo e achei a frase fantástica. Caramba! Quantas de nós já chegaram a esta conclusão? 

Antes de ser mãe dizia que ia fazer assim ou assado, que não ia dar colo a mais às minhas filhas, que não as ia deixar dormir na nossa cama, que ia dizer "não" aos telemóveis e ipads, que não ia deixar comer doces antes dos 20 anos (brincadeirinha!)...ui, tantas promessas que fiz(emos)! Tudo isto, claro, antes de nos tornarmos Mães. E é, por essa razão, que tento ao máximo não criticar. Ninguém sabe verdadeiramente como é estar numa determinada situação senão a pessoa que a vivencia! Podemos tentar perceber e ajudar mas julgar não ajuda, só complica!

Uma das coisas que me fazia confusão é pensar como é que, dentro da mesma casa, haveria dois irmãos tão diferentes. Não estou a falar enquanto adultos, com personalidades distintas. Achava esquisito como é que uns pais educariam da mesma forma dois filhos tendo um deles um comportamento totalmente distinto. Achava estranho até nascer a Frederica. Até perceber que a exigência é exatamente a mesma mas o comportamento completamente diferente. Nunca soube o que era ralhar 10 vezes no espaço de 1 minuto, nunca soube o que era andar pela casa com um bebé colado à minha perna a exigir atenção, nunca soube o que era ter um chão cheio de brinquedos espalhados por todo o lado até debaixo do sofá, nunca soube o que era uma birra de se atirar para o chão e bater com os pés, nem muito menos um "não" com o dedo indicador levantado...nunca soube nada disto, até nascer a Frederica! 

Dizem que os segundos são, em tudo, diferentes dos primeiros. Nós tentamos ao máximo colocar o mesmo amor e os mesmos princípios na forma como a educamos mas a Frederica é tão mas tão diferente! É a nossa maior alegria mas consegue tirar-nos do sério e desafiar-nos como só ela! As pessoas riem-se da safadice dela e nós muitas vezes também achamos graça mas há dias em que desesperamos com tanto desafio! 



Por aí como foi? Os segundos mais safados que os primeiros ou não? 

Um beijinho, 

Mafalda 


terça-feira, 13 de novembro de 2018

Vamos brincar para a mudança na IKEA

No Sábado fomos conhecer a campanha da IKEA "Vamos brincar para a mudança". A campanha já não é recente mas vale a pena explicar-vos melhor o que se pretende através dela. Esta campanha pretende divulgar e promover a importância da brincadeira na infância, sempre num ambiente seguro. 

" (...) Brincar torna-nos mais criativos, fortes e ativos, para além de estimular o nosso desenvolvimento e despertar a curiosidade". refere Cláudia Domingues, responsável da comunicação e sustentabilidade da IKEA Portugal. 

A IKEA desenvolveu o maior estudo sobre brincar - o Play Report - onde, mais uma vez, ficou provado que é essencial brincar todos os dias: para recarregar, aproximar, evadir, explorar, e, claro, divertir. Assim, a IKEA lança novos brinquedos e cria novas formas de brincar, associados a espaços pensados ao pormenor e para este fim. 

Esta campanha também lança um concurso às escolas públicas do 1º ciclo denominado "Vamos brincar na escola": as escolas deverão apresentar um projeto que promova mais e melhores condições para diferentes tipos de brincadeiras. O prémio será o valor correspondente das vendas da colecção limitada SAGOSKATT de 2018 e reverterá para a implementação do projeto na escola vencedora.

Entre os novos brinquedos que vimos e experimentámos, destaco os seguintes (há um ou outro que não são novidade):

Vagão + guindaste
8€

Contas para brincar. No contexto escolar chamam, geralmente, "enfiamentos". Óptimo para trabalhar a motricidade fina, tão necessária para poder recortar ou segurar,simplesmente, num lápis. 
12€ 

Corda de saltar com LED (how cool?)
12€ 

Jogo com bolas e colete 
17€ 

Jogo de dardos
14€

Jogo roda da fortuna
18€ 

Tear
22€ 

Reboque com cubos
14,99€ 

Aproveitem as sugestões para o Natal e façam com que o tempo com os vossos filhos seja um tempo de qualidade! Passa tudo muito rápido e não tarda, eles já não vão querer brincar! 

Um beijinho, 

Mafalda  

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Carminho foi para a escola (o 1º mês)

Muito me pediram para falar sobre a adaptação da Carminho à escola e, nesse sentido, realizei,  no instagram (aqui) uma sondagem para saber se preferiam que vos contasse por escrito ou através dos stories no instagram. A maioria votou nos stories mas, infelizmente, o vídeo que fiz não foi publicado devido a um problema de espaço no telemóvel :( 
Assim sendo, vai por aqui, espero que não se importem! 

As primeiras duas semanas de colégio foram difíceis para a Carminho e para nós (confesso!). Depois de se aperceber que não ficava no colégio por uma hora ou duas mas o dia todo, começou a chorar desde que se levantava até que a deixávamos (durante o dia tinha momentos em que se distraía, outros em que chorava e chamava por nós, especialmente por mim pois sabe que trabalho no edifício em frente). Explicámos-lhe sempre que ir para a escola era para ser uma coisa boa, que lá ia poder aprender imensas coisas, brincar com outros meninos e explorar a Natureza (o colégio tem muitos espaços verdes), mas nada parecia convencê-la a gostar deste novo espaço. Falou muitas vezes que não queria ir, que não gostava do colégio, que queria era ir para casa da avó L. (a pessoa que ficava com ela) mas nunca cedemos, ou seja, nunca trocámos uma coisa pela outra. Falámos com a avó L. e concordámos que a Carminho continuaria a ir a casa dela mas apenas uma vez por semana e à sexta-feira à tarde, de modo a que não comprometesse a adaptação da Carminho.

Foi duro. A Carminho percebeu que nos afetava com todo este choro e insegurança e aproveitou-se disso para nos fazer pensar e vacilar (mais a mim que sou mais fraquinha nestas coisas! ahahah!), chegou a dizer-me que se zangavam com ela e que a punham de castigo...tudo invenções! Tenho a maior confiança nos meus colegas e, por esta razão, nunca duvidei que estava a ser muito bem tratada (aliás até demais pois faziam de tudo para que se distraisse, inclusivamente carregar com ela ao colo praticamente o dia todo!). Percebemos, juntamente com a Coordenadora, que estava a tentar levar a sua avante e por-nos a pensar. Como a nossa abordagem não estava a resultar, mudámos de atitude. Explicámos-lhe que agora era crescida e que estava na altura de ir para o colégio, ter novos amigos e aprender muitas coisas novas, tal como a Frederica faz na creche. O pai e a Mãe iam trabalhar, a Kiki ia para a escola aprender e estava na altura dela fazer o mesmo. Recusou muitas vezes mas explicámos-lhe que não havia alternativa, só dependia dela aceitar e acalmar-se para que começasse a perceber que a escola era um local bom.

Na segunda semana já começou a deixar de chorar na altura da despedida e, a partir da terceira semana, já ia para o colégio toda contente. À hora de saída, vinha a correr sempre com um sorriso de orelha a orelha e, na última semana, já não a vimos ao portão ao fim do dia, estava distraída a brincar com outros meninos. Começou, progressivamente, a falar da Educadora e da auxiliar, dos amigos, das aulas de música, da ginástica, da pintura, do inglês e do ballet. À terça e à quinta-feira dou aulas na sala ao lado da dela e, no recreio, já consigo estar um bocadinho com ela e despedir-me sem que chore. Já percebeu que a Mãe é professora dos mais crescidos, que dá aulas no edifício em frente mas que esse é o trabalho da Mãe. Já percebeu que, se me vir durante o dia, não é porque a fui buscar mais cedo mas porque estou a trabalhar. =)

Foi duro. Para ela e para todos (acreditam que, na primeira semana de adaptação da Carminho, tivemos dificuldades em deixar a Kiki na creche também?). Foi difícil mas já passou. Sinceramente não achavámos que ia ser desta forma - pois a Carminho sempre demonstrou muita vontade em estar com outros meninos e em ir para a escola -, mas foi. Custou-nos aceitar esta realidade e lidar com esta situação mas foi mais um momento em que nos ultrapassámos como Pais. Estamos felizes agora. Felizes e descansados.



Convosco como foi? Foi assim também ou foi mais pacífico?

Um beijinho,

Mafalda